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Com uma agenda incrivelmente ocupada, os "Booka Shade" encontram-se num dos anos de maior sucesso. À semelhança do lançamento de "The Sun & The Neon Light", o seu mais ambicioso e completo álbum até ao momento, eles embarcaram numa outra exaustiva World Tour, cimentando a sua reputação como uma das mais fantásticas actuações ao vivo, sendo nomeados pela "Resident Advisor" como o 5º melhor Live Act em todo o mundo.Habituando-nos sempre a sonoridades que concedem uma outra perspectiva ao house e ao techno, caminhando entre o house de Chicago, o minimal, o electro, conferindo-lhes uma perspectiva de vanguarda e futurista, a dupla "Booka Shade" volta a Portugal. Mais uma produção da "Connect", dia 7 de Dezembro, véspera de feriado, é a data a não esquecer.O "Act Club", na zona industrial do Porto, será o palco deste grande evento e aparte dos "Booka Shade", contará ainda com as actuações de "Miguel Rendeiro" e "Freshkitos".O preço do bilhete é de 12€ na pré-venda e de 17€ no dia do evento. Para além disso, até às 02h00 haverá ainda a oferta de uma Vodka.
Ainda “Gomo” varria o palco de um lado ao outro a apresentar o seu "Nosy" e já o Pavilhão Atlântico estava bem recheado. Contra todas as adversidades (a chuva lá fora, o futebol na televisão), Portugal acorreu em massa para assistir ao segundo concerto dos "Depeche Mode" na sala ribeirinha: três horas antes da subida ao palco dos protagonistas, já a fila para entrar na sala era considerável.
Os Depeche Mode que hoje subiram ao palco estão diferentes e isso notou-se, à saída, nos comentários de alguns fãs que viram também a actuação de 2006. Dave Gahan continua a ser um anfitrião ímpar, Martin L. Gore e Andrew Fletcher continuam a dar o litro, mas a voz do líder começa a denotar algum cansaço. Não foram poucas as vezes que o cantor deixou a multidão cantar os refrões dos hinos maiores da banda e em "Wrong", o primeiro single do álbum que serve de pretexto à actual digressão, além de ter entrado fora de tempo, algo mais pareceu estar "errado".
O público, no entanto, não se preocupou minimamente e rendeu-se sem reservas à arte dos britânicos. Apesar de o álbum editado este ano, “Sounds of the Universe” dar o nome à digressão, a banda retirou dele apenas quatro temas, com três deles logo a abrir: a dança sedutora de "In Chains" alimentou a euforia do início de espectáculo com os seus ritmos penetrantes, "Wrong" mostrou a força da alma gótica da banda em imagens ultra-saturadas projectadas no ecrã gigante (e tirou proveito de ser êxito recente para deixar o público a rebentar em aplausos) e "Hole To Feed" hipnotizou em dança sedutora. "Miles Away/The Truth Is" chegaria um pouco mais para a frente, confirmando o que já se sabia: é provavelmente um dos momentos menos inspirados das canções mais recentes da banda.
O regresso ao passado começou com o maravilhoso "Walking in My Shoes" atentamente observado por um olho de corvo projectado no globo/planeta gigante suspenso por cima do palco. "Question of Time", o tema que se seguiu, provou mais uma vez que a grande força dos Depeche Mode prende-se com a quantidade impressionante de canções que envelheceu com a mesma magia e fôlego que tinham quando primeiramente se deram a conhecer. Gahan deu então início ao exorcismo dos seus fantasmas das melhores formas que sabe: com o corpo, a dançar, e com a voz, a cantar.
"Precious" marcou a única abordagem ao soberbo Playing the Angel , registo de 2005, e a reacção do público não poderia ter sido melhor, contagiando depois "World in My Eyes" e os seus ritmos exóticos. O grande exercício synth pop que é "Fly on the Windscreen", de Black Celebration deu o mote para o primeiro período introspectivo da noite, brilhantemente servido por Martin L. Gore: o encantatório "Sister of Night" e a balada delicodoce "Home" deixaram o público em êxtase.
"Policy of Truth" marcou o regresso de Gahan ao palco e o grosso da plateia, visivelmente sub-30, manteve-se em alta (cantando a plenos pulmões) com "It's No Good". Os arranjos quase irreconhecíveis de "In Your Room" levaram muita da audiência nas bancadas a sentar-se, apenas para se levantar logo de seguida para celebrar o hino "I Feel You".
A loucura de "Enjoy the Silence", novo coro cantado a plenos pulmões, deixou antever o final do corpo principal do alinhamento em versão dançável, com Gahan a servir de maestro na passadeira que o leva para bem junto do público, mas ainda houve tempo para deixar água na boca com "Never Let Me Down Again" - com direito a ginástica braçal e um agradecimento que soou a "até já".
O encore teve início com o momento de introspecção "One Caress" - Martin L. Gore mais uma vez brilhante - e a sequência que colocou o ponto final no espectáculo fez-se sempre em registo ascendente. "Stripped" foi momento solene, "Behind the Wheel" envolveu a sala com os seus ritmos misteriosos e, a terminar em grande, o inevitável "Personal Jesus" levou à histeria generalizada.
Iguais a si próprios, mas com a idade de Dave Gahan a começar a pesar-lhe na voz, os Depeche Mode conquistaram mais uma vez o Pavilhão Atlântico e redimiram-nos do concerto cancelado na versão portuense do Super Bock Super Rock. Só não terão mesmo ficado reconciliados com a banda aqueles que não puderam vir do Porto para assistir. Haverá, com certeza, mais ocasiões.
Alinhamento:In ChainsWrongHole to FeedWalking In My ShoesQuestion of TimePreciousWorld In My EyesFly on the WindscreenSister of NightHomeMiles Away/The Truth IsPolicy of TruthIt's No GoodIn Your RoomI Feel YouEnjoy the SilenceNever Let Me Down Again
Encore:One CaressStrippedBehind the WheelPersonal Jesus
A "Música no Coração", anunciou esta tarde o cartaz da segunda edição do festival "Super Bock em Stock".Vê abaixo a programação do evento que vai animar a Avenida da Liberdade, nos diaa 4 e 5 de Dezembro.Os horários estarão disponíveis em breve.Em conferência de imprensa, foi anunciado que "Legendary Tiger Man" irá estrear, neste evento, o documentário sobre 'Femina', o seu novo disco, e que o Parque de Estacionamento do Marquês de Pombal irá funcionar como espaço After Hours. Quanto ao Terraço do Hotel Tivoli, receberá actuações sobretudo acústicas.O bilhete único custa 40 euros e dá acesso a todos os concertos, na medida da lotação de cada sala.
-4 de Dezembro-Teatro Tivoli:Legendary Tiger ManEbony BonesSão Jorge - Sala 1:Wild BeastsVoxtrotSão Jorge - Sala 2:EasywayMikkel Solnado+ vencedor do Termómetro UnpluggedMaxime:Wave MachineBlacklistLA Caffé:Frankie ChavezOs QuaisTerraço do Hotel Tivoli:Federico AubeleSamuel ÚriaParque de estacionamento Marquês do Pombal:Orelha NegraMarcelinho da Lua-5 de Dezembro-Teatro Tivoli:Little JoyBeach HouseMazganiSão Jorge - Sala 1:Patrick WatsonThe InvisibleOs GolpesSão Jorge - Sala 2:Piano MagicOioaiJoão Só e os AbandonadosMaxime:Juan Maclean DJ SetMockyLA Caffé:Pássaro CegoLuísa SobralTerraço do Hotel Tivoli:Piers FacciniNoiservParque de estacionamento Marquês do Pombal:Kap BambinoZé Pedro DJ setPedro Ramos